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O sono e a saúde do coração

Dormir bem é um ótimo remédio para o coração. Por outro lado, a privação e a má qualidade do sono estão associadas ao aumento de risco para as doenças cardiocirculatórias. Pesquisadores do Reino Unido acompanharam um grande grupo de funcionários públicos que dormiam cerca de sete horas por noite e o comparou com aqueles que […]

Por Marcus Malachias
Atualizado em 30 jul 2020, 21h14 - Publicado em 26 nov 2016, 12h00

Dormir bem é um ótimo remédio para o coração. Por outro lado, a privação e a má qualidade do sono estão associadas ao aumento de risco para as doenças cardiocirculatórias.
Pesquisadores do Reino Unido acompanharam um grande grupo de funcionários públicos que dormiam cerca de sete horas por noite e o comparou com aqueles que reduziram de sete para cinco horas o período de sono, totalizando mais de 10 000 voluntários. Os números são impressionantes. Após uma média de catorze anos, ocorreram 70% mais mortes, principalmente por doenças cardiovasculares, entre os que dormiam pouco.

Mas não é só a quantidade do sono que importa. A apneia, um distúrbio respiratório que acontece ao dormir e que acomete cerca de 40% da população adulta, representa o maior inimigo da boa qualidade do sono e também está relacionada a maiores riscos cardiovasculares.

A apneia do sono ocorre mais frequentemente em pessoas que roncam, com sobrepeso ou obesidade e pescoço curto. Nesse distúrbio, ao dormir, a língua se retrai obstruindo a glote e a respiração. Percebendo a apneia – uma parada respiratória – o cérebro comanda um microdespertar e uma respiração forçada salvadora. Quem sofre de apneia do sono tem dezenas e até centenas de apneias e “microdesperatares” em uma só noite, quase sempre não percebidos pelas pessoas afetadas. A apneia pode causar o cansaço e a sonolência diurnas, baixa produtividade no trabalho, dificuldade de concentração, assim como o aumento de risco para morte súbita e doenças cardíacas. Um exame específico costuma revelar com exatidão a gravidade da apneia e equipamentos próprios podem restabelecer uma respiração adequada no sono.

A quantidade de sono pode variar entre as pessoas, mas a qualidade é fundamental. Virginia Wolf chegou a dizer, simplesmente “sono, essa deplorável redução do prazer da vida”, revelando um pensamento comum de que dormir reduz o tempo produtivo, seja para o lazer ou trabalho. Mas foi Schopenhauer quem concluiu que o sono é para o indivíduo “o mesmo que dar corda ao relógio”, mostrando com sabedoria que dormir bem é essencial.

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