Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Letra de Médico Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Orientações médicas e textos de saúde assinados por profissionais de primeira linha do Brasil
Continua após publicidade

As regras de ouro que os pais devem seguir para evitar que os filhos engordem

Os pais são o principal modelo para a alimentação dos filhos. Essa influência não se limita só ao que a criança vai comer em casa, mas também define as suas escolhas em outros ambientes – cantina da escola, casa dos amigos… E na fase dos dez primeiros anos da criança esse papel é ainda mais […]

Por Claudia Cozer Kalil
Atualizado em 30 jul 2020, 21h49 - Publicado em 17 set 2016, 13h00

obesidade-infantil

Os pais são o principal modelo para a alimentação dos filhos. Essa influência não se limita só ao que a criança vai comer em casa, mas também define as suas escolhas em outros ambientes – cantina da escola, casa dos amigos… E na fase dos dez primeiros anos da criança esse papel é ainda mais decisivo.

Antes de tudo é importante considerar as preferências individuais e o paladar de cada criança. Não é obrigatório comer todas as frutas, legumes e vegetais, mesmo porque muitos desses ingredientes oferecem o mesmo tipo de nutrientes e vitaminas. O fundamental é variar a oferta e a apresentação do alimento para que ela possa provar e escolher. A refeição tem de ser um momento prazeroso e não estressante e de barganha.

Alimentar-se é um ato fisiológico, uma necessidade orgânica, que deve respeitar horários, volumes adequados para cada faixa etária e a qualidade de nutrientes suficientes para crescimento e desenvolvimento do indivíduo. Esses fatores são muito importantes. No entanto, é necessário que os pais ensinem a criança a lidar com a comida. Comemos também de forma intuitiva, automatizada e ligada às emoções. Nutrição e sabor não consistem nas únicas razões pelas quais uma pessoa se alimenta. Come-se por tristeza, ansiedade, disponibilidade, cultura, hábito, bem como comemoração, compensação etc.

Além disso, os pais não devem oferecer alimentos como compensação por suas ausências e falhas. A alimentação não deve ser moeda de troca e nem prêmio, não deve ser usada à mesa para exemplificar mitos de beleza ou estética corporal, muito menos para assustar, caso haja obesidade.

A seguir, algumas regras práticas para serem adotadas em casa:

Continua após a publicidade

Horário para comer
Estabelecer horários fixos para as refeições e lanches, em vez de beliscar durante o dia.

A fome da tarde
O lanche da escola ou da tarde deve ser composto por alimentos que controlam a fome. A preocupação, portanto, não tem de ser apenas com as calorias. Alguns exemplos: iogurte com fruta, bolacha integral, pão integral com queijo e leite com cereais.

O rótulo
Evitar produtos em que o açúcar aparece em primeira ou segunda colocação. O que vem primeiro é o que está em maior quantidade. Dê preferência ao alimento cuja lista tem pouca quantidade de ingredientes – são mais naturais.

Café da manhã
É comprovado que crianças que pulam essa refeição têm maior risco de sobrepeso e tendem a escolher mal os alimentos durante o dia. O cardápio ideal deve conter produtos que forneçam proteína, fibras e gordura saudável. Exemplos: ovo mexido com pão integral ou pão com queijo e peito de peru, leite com cereal, e uma fruta.

Longe do computador
Não coma em frente a telas (computador, celulares, Ipads, TV e videogame). Estudos mostram que o hábito faz com que a criança (e o adulto) não prestem atenção no tipo e na quantidade de alimento que está consumindo, o que leva ao ganho de peso.

Continua após a publicidade

Mexa-se
A prática de exercícios físicos é fundamental. Caso seu filho relute em fazer esportes e frequentar academias, estimule atividades em que ele se mexa. Vale de caminhadas a ajudar em tarefas, como lavar o carro, limpar o quintal, andar com o cachorro.

Não insista
A criança tem um mecanismo de autorregulação da fome e saciedade bastante eficiente, não viciado. É ela, portanto, que tem que decidir o quanto comer. Se os pais insistem com a criança para comer, ela aprende a manipular esse mecanismo e com o tempo pode perder parte da percepção de fome e saciedade.

claudia-cozer-kalil

 

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.