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Por Marcelo Marthe
Ideias práticas e reflexões culturais sobre jardinagem, paisagismo e botânica
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Os segredos do florescimento da sakura, a cerejeira-do-Japão

Quem sou eu para discordar: a flora brasileira é incrível e deve ser prestigiada com a devida ênfase por todo jardineiro que se preze. Mas, com perdão aos xiitas que não aceitam o cultivo de nada que não venha das matas nativas de cada região, é preciso muita pobreza de espírito para rechaçar certas plantas exóticas. O […]

Por Marcelo Marthe Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jul 2020, 22h15 - Publicado em 20 jul 2016, 17h47
BONN, GERMANY - APRIL 20:  Blooming cherry blossom trees are seen in the streets of the historic district on April 20, 2016 in Bonn, Germany. The ornamental japanese cherry blossom trees were planted in the 1980's and became yearly a popular attraction in North Rhine-Westphalia.  (Photo by Andreas Rentz/Getty Images)

(Andreas Rentz/Getty Images)

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Quem sou eu para discordar: a flora brasileira é incrível e deve ser prestigiada com a devida ênfase por todo jardineiro que se preze. Mas, com perdão aos xiitas que não aceitam o cultivo de nada que não venha das matas nativas de cada região, é preciso muita pobreza de espírito para rechaçar certas plantas exóticas. O momento é propício para atestar o valor de um verdadeiro show pirotécnico em forma de vegetal: a cerejeira-do-Japão.

Batizada pelos botânicos como Prunus serrulata e conhecida popularmente como sakura, a cerejeira é típica do clima temperado. Mas, para sorte dos jardineiros do sul e sudeste, não é necessário ter um cafofo com vista para o Monte Fuji para apreciar sua beleza de perto. Algumas variedades da cerejeira florescem bem do sul até o estado de São Paulo e nas regiões serranas do Rio e de Minas. Como isso é possível? O truque da natureza é engenhoso: se não contam com o fator que desencadeia seu florescimento no Japão – a passagem do frio intenso para o clima mais ameno da primavera -, as cerejeiras se valem por aqui de um fenômeno tipicamente brasileiro – a seca das inversões térmicas de inverno. Assim que a precipitação de chuvas diminui e a umidade do ar  desaba, o metabolismo dessas plantas entende que é hora de cobrir-se de botões.

BONN, GERMANY - APRIL 20:  Blooming cherry blossom trees are pictured in the historic district on April 20, 2015 in Bonn, Germany. The ornamental japanese cherry blossom trees were planted in the 1980's and became yearly a popular attraction in North Rhine-Westphalia.  (Photo by Andreas Rentz/Getty Images)

(Andreas Rentz/Getty Images)

Curiosamente, a inversão de fatores faz com que a cerejeira floresça em viradas de estações distintas em seu habitat original e no Brasil. No Japão, ela ocorre entre final de março e início de abril, começo da primavera. No Brasil, a floração se estende da metade de julho até a virada de agosto, ainda na primeira metade do inverno.

Ou seja, o momento de contemplar as cerejeiras é AGORA. Os exemplares que possuo (plantados por minha mãe há cerca de 20 anos) estão bombando. E de 5 a 7 de agosto vai acontecer a tradicional Festa das Cerejeiras no Parque do Carmo, na Zona Leste de São Paulo, onde há o conjunto mais impressionante dessas árvores na capital paulista.

Confira no vídeo abaixo minhas dicas sobre o cultivo da cerejeira:

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https://videos.abril.com.br/veja/id/e3c3f14cf8f337a891aa3754a887137c?

 

 

 

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