O comando do PSB se reúne nesta terça-feira para tentar o que no Congresso se chama “fechar questão” — votar unido — a favor da nova denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer que será lida no plenário da Câmara. O partido, contudo, tem um problema pela frente: o deputado Fernando Coelho Filho, de Pernambuco, que ocupa o Ministério de Minas e Energia. Coelho foi um dos ministros que deixou a Esplanada para votar contra a primeira denúncia da PGR e, se a segunda tentativa avançar, repetirá a escolha. A maioria dos congressistas do PSB quer ser oposição, mas o ministro tornou-se um entrave. Segundo deputados do partido, é provável que a decisão da cúpula sacramente a saída de Coelho da sigla, seguindo os passos do pai, o senador Fernando Bezerra, que migrou para o PMDB de Temer.

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