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Médico e enfermeira amantes são presos por matarem pacientes na Itália

O casal aplicava medicamentos letais em doentes e também planejou a morte de familiares

Por Da redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h10 - Publicado em 4 dez 2016, 15h00

Em um caso que está chocando a Itália, um anestesista e sua amante enfermeira foram presos em Milão na última terça-feira, por matarem ao menos cinco pacientes com abuso de medicamentos. Leonardo Cazzaniga, de 60 anos, se autodenominava o “anjo da morte” e  aplicava o”protocolo Cazzaniga”, um mix letal de medicamentos intravenosos, em pacientes idosos no hospital da cidade Saronno, na região da Lombardia.

Segundo as investigações preliminares, que duraram dois anos e meio, os assassinatos foram cometidos pelo anestesista e pela sua amante e cúmplice, Laura Toroni, de 40 anos, que também trabalhava no hospital. No primeiro interrogatório, na quinta-feira, Cazzaniga alegou que apenas queria “aliviar o sofrimento dos pacientes”, enquanto Laura se recusou a comentar sua participação.

Em quatro dos casos analisados pela polícia, que aconteceram entre fevereiro de 2012 e abril de 2013, a morte dos pacientes foi causada sem dúvida pela administração do coquetel de medicamentos. O “protocolo” do anestesista também foi percebido em outros falecimentos, porém, se tratavam de pacientes que já iriam morrer. Os policiais ainda apreenderam mais de cinquenta registros médicos do hospital para avaliação.

Cazzaniga e Toroni também são suspeitos de matarem o pai do anestesista e a mãe da enfermeira. Outro plano diabólico do casal foi a morte do marido de Toroni, de 45 anos, fazendo com que ele acreditasse que tinha diabetes. Durante anos, o homem recebeu remédios que, de acordo com as investigações, eram “totalmente incompatíveis” com seu verdadeiro estado de saúde.

A polícia chegou a interceptar ligações do telefone da enfermeira, nas quais diz para Cazzaniga que está disposta a matar seus dois filhos, de 8 e 11 anos, “se ele quiser”. Toroni administrava uma grande quantidade de remédios, até ansiolíticos, em seu filho mais velho e discutia com a criança possíveis homicídios de outros membros da família. “Não sabe como nossas mentes homicidas são geniais juntas?”, diz o garoto à mãe, em uma das conversas gravadas.

As investigações sobre o casal de amantes começaram a partir de uma denúncia de uma profissional de saúde do hospital. Mais de 14 pessoas, entre médicos e outros funcionários da clínica, também podem ser acusados por omissão de denúncia e favorecimento.

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