Quer entender de racismo e coitadismo racial, mas não acredita no autor deste blog?
Então assista ao vídeo legendado do memorável debate de 17 de julho de 2013 em que o radialista negro Larry Elder impôs um massacre moral e intelectual no âncora esquerdista (com o perdão do pleonasmo) da CNN Piers Morgan (nascido na Inglaterra) na ocasião do episódio confuso – como o de Ferguson – em que o vigilante hispânico George Zimmerman matou em legítima defesa o negro Trayvon Martin, que o espancava. Comentei o caso em vários posts na época, mas o melhor resumão conjunto dos fatos e da manipulação da imprensa é do meu compadre Alexandre Borges no artigo “Zimmerman matou Martin, que matou o jornalismo“. Rachel Jeantel, citada no vídeo que os Tradutores da Direita traduziram a meu pedido, é uma testemunha de acusação que estava ao telefone com Martin no momento da confusão e acabou virando um troféu para a defesa pelas contradições, atitude desrespeitosa e mentiras. Divirta-se.
Demais, não é mesmo? Relembro agora um trecho do meu post a respeito do discurso do presidente, não muito diferente do que ele deu recentemente após a decisão do grande júri de não indiciar o policial Darren Wilson pela morte de Michael Brown.
BARACK OBAMA: Quando o Trayvon Martin levou o tiro, eu disse que ele poderia ter sido meu filho. Uma outra maneira de dizer isso é: Trayvon Martin poderia ter sido eu, há 35 anos. (…)
FMB: “Poderia ter sido eu”? Que o jovem Barry Soetoro, vulgo Barack Hussein Obama, também usava drogas, ele mesmo confessou em livro depois de velho, mas os internautas já querem é saber do resto: diga-me, sr. presidente, quem foi o hispânico que o senhor espancou na juventude?
E mais: o senhor poderia ter sido também De’Marquis Elkins, o jovem negro de 17 anos que matou o bebê branco Antonio com um tiro no rosto, porque sua mãe, Sherry West, não tinha dinheiro para lhe entregar quando ele e outro adolescente negro a assaltaram?
O senhor poderia ser ainda, por outro lado, Roderick Scott, o “George Zimmerman negro” igualmente absolvido pela Justiça por ter matado Christopher Cervini – o adolescente branco de 17 anos que estava arrombando os carros dos vizinhos de Scott com dois miguxos delinquentes – após ordenar, apontando-lhe uma arma para a qual tinha o devido porte legal, que eles ficassem parados à espera da polícia e ser então desobedecido pelo desarmado Cervini, que teria apenas avançado carregado de ódio em sua direção e acabou levando os dois tiros fatais sem nem sequer tê-lo tocado, muito menos agredido, ao contrário do que fez Trayvon com Zimmerman [e do que faria Brown com Wilson em Ferguson]?
Ué, sr. presidente, essas tragédias o senhor, a sua oba-mídia e as celebridades de Hollywood não vão explorar?
E sobre o vídeo abaixo, então, nem uma palavrinha? Seria este monstro mais uma “vítima” afroamericana? Se esta senhora, espancada em domicílio, tivesse sacado uma arma e o matado, ela também seria condenada por racismo pelo vosso tribunal, “eçelença”?
O agressor negro é Shawn Custis, de 42 anos. Felizmente, ele foi preso pela polícia.
Mas ninguém precisa defender este monstro no tribunal da mídia. Ele decerto incrementará as estatísticas das feministas em relação a agressões de homens contra mulheres, e a esquerda sairá ganhando do mesmo jeito.
Para um esquerdista, o negro que agride uma mulher não é negro. É apenas um homem que agride uma mulher. O ganho político, portanto, é feito por esta outra via.
O negro agressor de mulheres só vira negro, para um esquerdista, quando ele é condenado. Porque aí ele incrementa as supostas estatísticas de negros condenados, sem que haja qualquer menção ao crime em si – ou seja: a agressão à mulher desaparece -, e Barack Obama poderá então continuar repetindo exatamente o que disse: “A comunidade afroamericana sabe muito bem que há uma disparidade racial na aplicação das nossas leis criminais” etc. E assim se ganha politicamente também por esta via.
Vocês conseguem ver, através disso que estou explicando, como enfrentar esquerdistas não é coisa para principiantes?
Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil
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