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Lula se faz de vítima de “achincalhamento público” após décadas achincalhando os pagadores de impostos do país

Bravatas do amarelão em recurso ao STF mostram o desespero para escapar de Sérgio Moro

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 30 jul 2020, 23h24 - Publicado em 1 mar 2016, 20h10

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Lula, o amarelão, alegou ao STF ser alvo de um “calendário de achincalhamento público” por parte do Ministério Público.

Escrevem seus advogados:

“É descabida e censurável a afirmação de que haveria suspeita de que o autor pode ter recebido vantagens ilícitas durante o mandato presidencial, pois não há qualquer elemento concreto que possa dar suporte a essa afirmação, senão um exacerbado entusiasmo associado a um pensamento desejoso.”

Descabido e censurável é exigir “um elemento concreto” para que uma suspeita seja investigada, sendo a investigação justamente a busca de elementos concretos que tornem a suspeita um fato verificado.

A suspeita, na verdade, depende de indícios coletados pelos investigadores – e, embora a defesa de Lula prefira investir na confusão semântica, alguns destes já são públicos e notórios.

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O sítio em Atibaia frequentado pelo ex-presidente foi comprado por amigos da família em 2010, dois meses antes de Lula deixar o governo.

O envolvimento de empreiteiras do petrolão e de seu amigo atualmente preso José Carlos Bumlai em obras realizadas no sítio – pagas em dinheiro vivo – implicam forçosamente a suspeita de que Lula possa ter recebido vantagens ilícitas durante o mandato, independentemente das eventuais datas das reformas.

O fato de pedalinhos com nomes dos netos de Lula – apontados em furo deste blog que repercutiu sem crédito nem link pelos portais de notícia – terem sido comprados para o sítio por um segurança do ex-presidente aumentam ainda mais a desconfiança de que ele é o verdadeiro dono do imóvel, assim como o fato de Lula alegar só ter sabido da compra do sítio três dias depois de sua mudança anunciada uma semana antes pela imprensa ter ido para lá.

“Só as ditaduras políticas ou midiáticas gostam de escolher os acusadores públicos a seu talante [arbítrio]”, delira a defesa lulista.

É de um cinismo exemplar que Lula se faça de vítima de “achincalhamento público” após décadas achincalhando os pagadores de impostos brasileiros como uma elite preconceituosa que governou o país por 500 anos, odeia os pobres e não admite “dividir a poltrona do avião“, como ele expressou dias atrás na TV.

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O que os pagadores de impostos não admitem é que haja político acima da lei, especialmente se seu governo institucionalizou o maior esquema de corrupção da história nacional, que, junto a uma filosofia no mínimo irresponsável de gastos públicos, resultou na crise econômica que ele agora tenta imputar exclusivamente à sucessora que emplacou.

Hoje, o Ministério Público sustenta a tese de que uma mesma quadrilha, possivelmente gestada na Casa Civil do governo Lula, orquestrou o esquema do petrolão e espalhou tentáculos pela Petrobras, estatais do setor elétrico, usinas hidrelétricas e autarquias do Poder Executivo.

É com base nesta tese do MP, segundo VEJA, que todos os processos deveriam estar nas mãos do mesmo juiz. No caso da Lava Jato, em primeira instância, nas mãos de Sérgio Moro, o maior representante dos pagadores de impostos brasileiros, de quem Lula, o amarelão, tenta escapar a qualquer custo, com o cinismo, as bravatas políticas e o achincalhamento público (das instituições) de sempre.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

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