Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Felipe Moura Brasil Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".
Continua após publicidade

Em vídeo, mais um negro detona a militância racial

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 31 jul 2020, 02h30 - Publicado em 9 dez 2014, 18h05

Desculpe a demora, tive de resolver um monte de coisas, inclusive minha ida a São Paulo. Vamos lá. Veja este “comentário” que recebi em um dos posts sobre racismo aqui no blog:

Captura de Tela 2014-12-09 às 17.10.35

Singelo, não? É apenas um exemplo entre muitos que recebo – e obviamente não julgo imbecis todos os negros por conta de alguns imbecis que por acaso são negros. Se assim fosse, este blog não teria elogiado negros como os atores Morgan Freeman e Denzel Washingtono escritor Thomas Sowell, o dr. Ben Carson, os políticos republicanos Mia Love e Tim Scott (além do ‘birracial’ Will Hurd), o assistente James “Snerdley” Golden, da EIB Network (“O que o esquerdismo fez para a comunidade negra é horrível“) o editor do Wall Street Journal e autor do livro Por favor parem de nos ajudar: como a esquerda americana dificulta o sucesso dos negros, Jason L. Riley; o sambista trapalhão Mussum, o cantor Jair Rodrigues e muitos outros.

Mas para o tal do Juliano, que pretende tomar o poder e escravizar os brancos, um jornalista branco como eu não é indicado para falar de racismo (afinal ele prefere me ver no tronco, não é mesmo?). Ele não deve ter visto o que dizem alguns desses negros que citei. Ele não deve ter visto aqui no blog o vídeo legendado sobre racismo em que o radialista negro Larry Elder desmascara o então âncora da CNN Piers Morgan, que perderia seu programa na emissora depois de acumular diversas surras de conservadores, incluindo Ann Coulter e Ben Shapiro.

Continua após a publicidade

Como sou muito gentil, no entanto, trago agora mais um vídeo legendado de um negro que não tem meias palavras contra os militantes raciais e demais esquerdistas conscientes ou inconscientes. Músico e instrutor de artes marciais, “Zo”, como AlfonZo Rachel é conhecido, fundou a Macho Sauce Productions para criar entretenimento sensato e hoje é comentarista político e social da PJTV. Seu programa “Zonation”, em cuja vinheta de abertura ele incendeia a TV repleta de embusteiros de esquerda, é um fenômeno de audiência no Youtube.

Aos negros, nordestinos e indivíduos GLBT independentes que, felizmente, já começam a se pronunciar no Brasil contra a militância que finge falar em seus nomes (e depois os persegue nas redes sociais por fugir do rebanho), sugiro se inspirarem nele e em tantos outros exemplos consolidados de americanos oriundos das ditas “minorias” que venceram na vida sem coitadismo e agora denunciam os aproveitadores políticos de seus pares (não sem sofrer perseguições semelhantes). Mas é bom que saibam que, em pelo menos uma coisa, Juliano tem razão:

Brancos ou negros, somos todos muitos “zueros”. Diga aí, “Zo”.

Continua após a publicidade

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=3ZF6d4D5K5k?wmode=transparent&fs=1&hl=en&modestbranding=1&iv_load_policy=3&showsearch=0&rel=1&theme=dark&w=620&h=349%5D

Eu ia gravar usando uma máscara de Bill Clinton. Mas eu não quero um monte de gente acusando-me de ser racista. Estúpidos.

O racismo é estúpido. Você acha que eu não deveria ter que lembrar isso. Mas você acha que Deus não deveria dizer “não roube” e “não mate”? Ele disse por que as pessoas o fazem. Algumas pessoas são racistas e isso faz com que elas vejam as coisas de forma burra. Por exemplo, um músico da banda que eu tinha alguns anos antes de fundar a 20 LB Sledge ficou irritado comigo porque eu defendia Rush Limbaugh e George Bush em algumas questões. Ele ficou chocado e frustrado: “Por que você sempre defende gente branca, Zo?” Essa foi a última conversa que tivemos. Eu imagino que ele perdeu todas as nossas outras conversas em que eu expressei desacordo com Bill Clinton, Al Gore, John Kerry, Michael Moore, e tantos outros brancos com os quais eu já discordei. Mas eu suponho que por que eles são de esquerda, eles não contam como brancos, e na verdade são negros honorários. E enquanto ele dava a todos esses esquerdistas brancos o benefício da dúvida, e os definia como esquerdistas brancos, ele me acusou de defender brancos apenas porque, suponho, eu gosto de defender brancos. E ele chegou a essa conclusão porque eu defendi Bush e Rush em uma questão.

Continua após a publicidade

E até hoje eu vejo afrocêntricos dizendo: “Zo nunca sai em defesa de seu povo negro e nunca tem nada de bom a dizer”. Sério? Eu saí em defesa de Herman Cain, quando vocês se calaram; eu apoiei Clarence Thomas, e vocês não; eu defendi Condoleezza Rice quando para vocês estava tudo bem que a esquerda fizesse caricaturas odiosas dela; eu apoiei Allen West, mas nenhum de vocês pareceu se importar com como o Congressional Black Caucus [CBC] o injuriou. Eu vi o CBC quando ele foi a Inglewood, e como eles pediram aplausos à plateia ao insinuar que Allen West não é um de nós. Eu defendi Charlotte Bergman quando ela foi verbalmente agredida pelos ataques fanáticos de Thaddeus Mathews. Onde estavam vocês? Eu defendi Stacey Dash quando ela foi atacada com epítetos descorteses porque ousou discordar de Obama de uma forma cortês.

E eu tenho visto Stacey Dash. Temos amigos em comum. Ela não pareceu se importar comigo, mesmo que eu a tenha defendido em meus comentários. Talvez ela não tenha sabido que eu a defendi, ou talvez ela seja uma pessoa reservada, porque os rapazes sempre tentam cortejá-la. O importante não é dizer: “Ei, Stacey, um ‘obrigado’ seria legal”, porque ela não me deve nada. Eu não estou chateado com ela por não me contactar. Não estou colocando este fato por isso. A questão é que eu não tenho como assumir que ela odeia seu próprio povo só porque ela discorda de Barack Obama, e então, ela não falaria comigo. Isso é estúpido. Talvez para ela, eu pareça idiota. Talvez ela estivesse ocupada. Mas o que quer que tenha sido, eu não acho que tenha algo a ver com ela odiar o seu próprio povo.

Quando um negro atira em outro negro, isso se parece mais com um negro odiando outro. Quando negros produzem músicas exaltando a dinâmica de matar outros negros, isso se parece mais com negros odiando outros negros. Mas por alguma razão, somos levados a acreditar que nós, os conservadores negros, somos os verdadeiros odiadores dos negros, se discordamos de Obama e dos negros que o apoiam. Mas as pessoas mencionadas há pouco não importam para vocês: nós não contamos, porque vocês pensam que nós odiamos vocês — enquanto são vocês que expressam ódio a nós. Vocês pensam que nós os odiamos porque não lhes adulamos ou permitimos que vocês mantenham uma mentalidade de vítima. Nós vemos vocês como pessoas fortes e capazes de corpo, mente e alma, e não achamos que somos diferentes ou melhores que você. E assim podemos dizer o que pensamos sem colocar um argumento para fazer alguém se sentir culpado ou como se nos devesse felicidade. Mas não! Eu tenho uma obrigação tácita de defender gente como Trayvon Martin, que era apenas um menino inocente que só queria chá e Skittles, que morreu como Emmett Till, de acordo com Lorpa… digo, Oprah.

Continua após a publicidade

Eu me pergunto se Al Sharpton viu o vídeo de Bill Whittle. É impressão minha ou Al Sharpton parece um desses personagens de desenho? Daqueles que ficam nas caixinhas, onde todos ficamos fora da caixa, e o corpo fica bem magrinho, mas a sua cabeça continua grande. De qualquer forma, como Bill ressaltou, para evitar parecerem racistas, a mídia de esquerda ficou dizendo que Martin levava chá, quando na verdade era coquetel de suco de melancia da marca Arizona, que até onde posso ver, apenas mostra o quão racista a esquerda é, porque são eles que promovem o estereótipo de os negros todos terem uma afinidade especial com melancia. Contudo, quando eu vou à mercearia, normalmente são mulheres brancas que vejo batendo em melancias para garantir que as suas famílias terão o suco mais fresco e doce. Quase todo mundo gosta de melancia. Mas por alguma razão, são os esquerdistas que gostam de manter esse estereótipo. Mas a ironia é que a resposta deles ao caso de Trayvon Martin foi eles terem que se esconder do estereótipo que eles promovem. A esquerda que distorce tudo não quis ver a bebida sabor melancia tanto quanto não quis ver que George Zimmerman é tão hispânico quanto branco. Quer dizer, eles têm uma agenda que se propõe a manter o voto dos latinos. Eles não podem mexer com isso. George Zimmerman tinha que ser branco. Mas apesar de Trayvon ter ido à loja para pegar ingredientes para misturar ao xarope Robitussin para fazer a droga purple drank e então ficar doidão, eu suponho que eles estão defendendo-no por que ele era negro. Quão racista é isso?

Negros americanos são encorajados a se vestir e comportar de uma certa forma para afirmar a sua negritude. E acontece que a imagem que se forma é a de alguém no qual você não pode confiar! E se você julga um livro por sua capa, você é racista! [Zo arrota.] Desculpe. O ditado é: “não julgue um livro pela capa” — não “pela cor”. E eu não me importo com de que cor você é. Se suas calças estão penduradas baixas como se você fosse um menino de quatro anos que as abaixou para urinar, ou se você quer usar moletom com capuz porque você acha legal parecer suspeito, parabéns, você quer parecer suspeito, e assim que as pessoas lhe veem. Pode alguém culpar as pessoas por isso? E eu não me importo com de que cor a pessoa é. O Ocuppy Wall Street era literalmente moleques brancos usando capuzes antes de Trayvon. Eles pareciam suspeitos também, e provaram que não apareceram pelo bem. Mas essa é a capa do livro, não a cor do livro. E as capas a que as pessoas aderem às vezes fazem elas parecerem suspeitas. Então se eu fosse policial, e você se vestisse e comportasse de uma certa forma, eu provavelmente o pararia e revistaria também.

Os esquerdistas dizem várias vezes que uma pessoa que é parada não tem nem mesmo uma arma, como se você tivesse que portar uma arma para cometer um crime. Agora, não me leve a mal, mas nós estamos ficando apreensivos com a polícia por nada. Policiais têm abusado de seu poder, e ainda cobrem os abusos uns dos outros, mas isso não é pretexto para se portar como um bandido. E aí quando um policial lhe chama por fora, você se faz da vítima inocente que está sendo abusada pelos policiais. Não é uma violação aos seus direitos da quarta emenda ser parado e revistado. Não é uma procura irracional de sua pessoa. Um policial tem que equilibrar tudo isso com garantir que a pessoa que será parada não irá privar outra de sua vida, liberdade, propriedade, ou irá infringir sua busca por felicidade.

Continua após a publicidade

Mas muita gente quer fazer dessa uma questão de cor, quando é uma questão de comportamento. Se fosse uma questão de cor, eu imagino que eu seria parado pela polícia o tempo todo. Pois de acordo com os afrocêntricos, eu sou um Pai Tomás falante que está sempre ao redor de gente branca e rica. Bem, sabendo-se que eu estou sempre andando pelas vizinhanças deles, eu imagino que eu deveria ser parado todo dia, ou mesmo levar um tiro de um desses loucos brancos de direita da Associação Nacional de Rifles que vão meter bala no primeiro negro que verem. “Droga, eu queria atirar em um desses negros, mas os outros negros sempre atiram primeiro!”

Nosso pensamento aqui no Zonation é que não somos obrigados a defender ou condenar ninguém com base em sua origem étnica. Nós aqui julgamos pelo conteúdo do caráter.

[Zo arrota.] Desculpe.

* Traduzido por TRADUTORES DE DIREITA para o blog de Felipe Moura Brasil, da VEJA.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil

Siga no Twitter, no Facebook e na Fan Page.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.