Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Educação em evidência Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por João Batista Oliveira
O que as evidências mostram sobre o que funciona de fato na área de Educação? O autor conta com a participação dos leitores para enriquecer esse debate.
Continua após publicidade

As três questões mais importantes de educação em qualquer município

A educação precisa melhorar muito para que os cidadãos, especialmente os mais pobres, tenham vez e voz na sociedade.

Por Da Redação Atualizado em 30 jul 2020, 21h26 - Publicado em 1 nov 2016, 07h01

Todo prefeito – e candidatos mais ainda – é extremamente sensível às percepções da população. O que vai bem ninguém reclama, se reclama é porque as coisas vão mal. Num contexto em que tantos outros problemas se tornaram mais relevantes, a educação não foi um tema candente nas questões eleitorais de 2016. Aqui e acolá houve pressão por vagas em creches – além, claro, dos legítimos e inevitáveis pleitos corporativistas de sempre.

Mas o prefeito não pode se iludir: a educação precisa melhorar muito para que os cidadãos, especialmente os mais pobres, tenham vez e voz na sociedade. Quais são as questões candentes da educação?

É temerário falar em problemas gerais num país tão diferente quanto o Brasil. Mas vou chamar atenção para três problemas que são comuns a todas as redes municipais de ensino.

O primeiro problema é o de eficiência: os recursos da educação sempre serão limitados, é preciso usá-los bem. Para isso eles precisam ser bem geridos, especialmente os custos de pessoal – que constituem o maior gasto na educação. O Brasil acumulou uma série de cacoetes na gestão da educação que levam a uma enorme ineficiência. Para gerar recursos para promover a qualidade e equidade é preciso fazer uma gestão eficiente.

Continua após a publicidade

O segundo problema é de qualidade: a qualidade da educação no Brasil é péssima. Estamos entre os piores do mundo. Tivemos alguma melhoria nos últimos vinte anos, mas foi muito pouco, só nas séries iniciais e só em algumas faixas da população. É preciso dar um salto de qualidade, e só se faz qualidade começando de baixo para cima – exatamente a faixa sob responsabilidade dos prefeitos.

O terceiro problema é o da equidade: as pessoas são diferentes, nascem em condições diferentes e chegam à escola em condições diferentes. A educação tem uma dupla missão. De um lado, por ser meritocrática, ela pode equalizar as oportunidades – quem tem competência e se esforça progride, independentemente da origem socioeconômica. Mas há um porém: as pessoas já entram na escola em condições desiguais para competir. É a corrida do coelho com a tartaruga. Ao chegar na escola – ou mesmo na pré-escola – já é tarde para corrigir essas diferenças. O que um prefeito pode fazer para reduzir desigualdades?

A boa notícia é que para a grande maioria da população, inclusive e especialmente a população de baixa renda, é possível reduzir ou mitigar algumas consequências negativas associadas à pobreza e às condições de vida das populações de menor nível socioeconômico: investir em políticas vigorosas de combate à pobreza e de proteção à Primeira Infância – faixa etária que considera a criança a partir de sua gestação até os 6 anos de vida. Trataremos disso no próximo post.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.