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Vlady Oliver: A mãe das bombas

É a única coisa que resta para essa gente fazer. Vir a público e dizer: “Nós erramos feio. Fizemos uma monstruosidade com a nossa democracia"

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 20h57 - Publicado em 17 abr 2017, 09h57

Quando eu era criança, eu me lembro de ouvir que os Estados Unidos tinham poder nuclear para destruir umas vinte vezes o planeta. A extinta União Soviética, umas doze. E ficava me perguntando qual a utilidade de tanta arma apontada para nossas cabeças. Quem seriam os mais perigosos para a vida na Terra: Rússia ou Estados Unidos?

Cinquenta anos depois, eu me deparo com um dilema semelhante, frente ao tamanho das delações da Odebrecht. Diante dos fatos, qual a utilidade de sabermos que “Alckmin é melhor que Sérgio Cabral”? De qual régua torta estamos falando, cara pálida?

Confesso que até estou desenvolvendo um certo senso de gratidão para com o governador paulista. Afinal, foi ele que encontrou a porta de saída para esse inferno todo: apresentar gestores. Caras novas. Caras limpas, não contaminadas com toda essa bandalheira. É a única coisa que resta para essa gente fazer. Vir a público e dizer: “Nós erramos feio. Fizemos uma monstruosidade com a nossa democracia”.

Uma desgraça que vai custar o seu futuro e o seu emprego. Mas também vai custar nosso cargo, nossa biografia, nossa aposentadoria e nossas contas nas Bahamas. Mas vamos apresentar a vocês gestores, que possam tirar o país dessa lama em que nós o metemos. O resto é com vocês”. Não é simples?

Quando vejo essa gente se articulando para roubar nossa grana de novo, criando um fundo para financiar dentaduras, laqueaduras e marqueteiros vigaristas, é que eu percebo que o que devo fazer é uma campanha incansável contra todos eles. Que 2018 passe como um trator nesses vigaristas. É a única coisa que nos salva. E viva a democracia !!!

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