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Valentina de Botas: Feliz impeachment, Brasil; e outras notas

A obsessão do PT pelo poder: uma aliada dos indignados Um mês depois da nomeação canalha de Lula para chefiar a Casa Civil, o governo se estilhaça de modo definitivo. Impedido pela lei de consumar esse crime, o delinquente incurável passou para outro: sem ser incomodado por nenhum agente da lei, assumiu o cargo a […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 22h59 - Publicado em 16 abr 2016, 17h50

A obsessão do PT pelo poder: uma aliada dos indignados

Um mês depois da nomeação canalha de Lula para chefiar a Casa Civil, o governo se estilhaça de modo definitivo. Impedido pela lei de consumar esse crime, o delinquente incurável passou para outro: sem ser incomodado por nenhum agente da lei, assumiu o cargo a partir de um quarto de hotel mercadejando a República no baixo meretrício institucional, comprando deputados contra o impeachment.

Enquanto isso, Dilma Rousseff mantinha a própria rotina de crimes diários rebaixando, por exemplo, o Planalto à plataforma para lançamento de ameaças contra a ordem pública, opositores, a nação indignada e o vice-presidente que se revelou mais do que decorativo. Essa é a face visível e menos, digamos, técnica da criminosa que dissolveu as contas públicas e o Tesouro. Ao mesmo tempo, a ação do bando incluía o trabalho sujo de aliados em crimes coadjuvantes.

Era o PT mostrando que só o PT conseguiria destruir o PT. Quando a nação exausta reagiu ao esbulho e foi para as ruas, obteve a ajuda definitiva do lulopetismo contra ele mesmo no deboche à nossa agonia traduzida em marchas que, esparsas, cresceram com o fermento do governo despótico. Não foi a oposição nem político nenhum, mas a marcha de milhões de indignados e a Lava Jato que encurralaram essa escória que, indiferente às leis e aos interesses e sofrimento do país, aprofundara-se no mar trevoso da própria obsessão, onde agora naufraga em algumas semanas depois de velejar por 13 anos.

 

O homem ridículo

Um dos coordenadores da campanha – já bancada pelo Petrolão – para o primeiro mandato de Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo foi nomeado porquinho por ela e não se defendeu; Ministro da Justiça no governo dela, em razão das condições das penitenciárias brasileiras, preferiu preferir morrer a defender uma reforma que lhes desse dignidade; ainda ministro de Dilma, foi demitido por Lula e não se defendeu; advogado-geral da União, defendeu Dilma na chicana de quarta-feira no STF exigindo, com a gravidade dos pilantras sonsos, a anulação do relatório do deputado Jovair Arantes alegando que o documento não poderia registrar denúncias que, ora vejam!, não registrava; Cardozo ainda cobriu-se de glorioso ridículo ao garantir que a presidente seja derrotada alternadamente de norte a sul na votação de domingo, jamais de sul a norte. O homem ridículo é professor de direito.

 

Governo versus oposição, será?

Álvaro Dias, atual PV, disse que fará oposição ao governo Temer porque o ex-vice-presidente é sócio na crise ou algo assim. Se o senador se opuser ao novo governo como se opôs por 13 anos a Lula e Dilma, Michel Temer pode ficar tranquilo.

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Depois de as milícias do PT pararem de queimar algumas latas de lixo e pneus e infernizar nossa vida paralisando o trânsito, com o PT desidratado e Lula preso, talvez a democracia ainda leve algum tempo até reinaugurar o fenômeno da oposição no Brasil. Nos primeiros meses do novo governo, diante da nudez sem tarjas do real descalabro contábil-fiscal-financeiro do país e o natural clima de convergência que um impeachment enseja, PV, Rede e outros oposicionistas provavelmente deem um tempo. Vejamos. Ressalvando que o partido mafioso e o dono dele jamais fizeram exatamente oposição, mas sabotagem.

 

Toda alegria é assim: já vem embrulhada numa tristezinha de papel fino (Millôr Fernandes)

Domingo será um dia imenso. Mas na sua trivialidade inevitável, será sucedido pela segunda-feira; e a vida segue no país que busca a única chance de iniciar a também imensa tarefa de se reconstruir. Feliz impeachment, Brasil.

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