Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Augusto Nunes Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Coluna
Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

A receita para desviar o PSDB da sepultura

A carta dos economistas que ajudaram a salvar o Brasil da falência pode livrar os tucanos da cova rasa onde jaz o PT

Por Augusto Nunes Atualizado em 6 ago 2017, 16h54 - Publicado em 6 ago 2017, 16h53

Em 1994, um grupo de economistas mobilizados por Fernando Henrique Cardoso,  então ministro da Fazenda, salvou o Brasil do naufrágio econômico com a gestação do Plano Real. O conjunto de medidas excepcionalmente inventivas também garantiu a surra imposta a Lula por FHC já no primeiro turno da eleição presidencial — e, com isso, poupou o país da antecipação em quatro anos da chegada do PT ao  governo federal.

Nesta quinta-feira, quatro integrantes daquele grupo ─ Gustavo Franco, Elena Landau, Edmar Bacha e Luiz Roberto Cunha ─ prescreveram numa carta endereçada ao senador Tasso Jereissatti, presidente interino do PSDB, uma receita concebida para salvar o partido da morte desonrosa. Para tanto, os tucanos precisariam aprovar na convenção nacional que ocorrerá neste agosto, e colocá-las urgentemente em prática, três propostas formuladas na carta.

“Reafirmando seu apoio à equipe econômica e mantendo-se à frente das reformas no Legislativo”, ressalvam os signatários, o PSDB deveria “(1) renovar sua direção; (2) entregar os ministérios que têm no governo; e (3) refundar-se programática e eticamente”. Só a segunda recomendação não precisa ser traduzida para a linguagem das ruas. A primeira quer dizer que o PSDB tem de livrar-se definitivamente do senador e presidente licenciado Aécio Neves (e dos demais dirigentes atropelados pela Operação Lava Jato).

A terceira proposta constata, valendo-se do jargão acadêmico, que a sigla dos tucanos deve tomar vergonha na cara e parar de agir como se fosse um PMDB com erro de revisão. Para que os dois ajuntamentos disfarçados de partido político se transformem numa geleia só, basta que uma convenção conjunta decida qual das letras vai identificar o bando: um S ou um M. Se quisessem ser ainda mais concisos, os autores da receita poderiam limitar-se à terceira proposta. A mera restauração da antiga taxa de pudor tornaria inevitável a sequência de providências saneadoras.

Continua após a publicidade

A fórmula é tão simples quanto eficaz. Ou os tucanos devolvem ao Brasil “o PSDB de Franco Montoro, José Richa e Mário Covas”, como resume a carta, ou logo estará sepultado, ao lado do PT, na mesma cova rasa onde jazem siglas que morrem de vigarice, ganância e cafajestagem.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.