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Reynaldo-BH: O movimento das Diretas Já começou com os 200 de Abreu e Lima

REYNALDO ROCHA Abreu e Lima é uma cidade de Pernambuco com 97 mil habitantes. Tem o nome de um homem que lutou pela Independência do Brasil. E tem uma vocação histórica. Hoje o nome Abreu e Lima frequenta as páginas policiais da imprensa, vinculado à refinaria afundada no maior esquema de corrupção já visto no […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 02h38 - Publicado em 16 nov 2014, 21h36

REYNALDO ROCHA

Abreu e Lima é uma cidade de Pernambuco com 97 mil habitantes. Tem o nome de um homem que lutou pela Independência do Brasil. E tem uma vocação histórica. Hoje o nome Abreu e Lima frequenta as páginas policiais da imprensa, vinculado à refinaria afundada no maior esquema de corrupção já visto no país. Mas a cidade que o homenageia, distante muitos quilômetros da obra concebida por Lula e Hugo Chávez, serviu de cenário para outro episódio histórico que não pode ser esquecido.

No dia 31 de março de 1983 – data em que os ditadores comemoravam o golpe que nos jogou na escuridão da ditadura – lá aconteceu a primeira manifestação pública a favor das DIRETAS JÁ. Contava com menos de 200 manifestantes mobilizados pelo PMDB. À frente, Teotônio Vilela.

Ontem, passaram pelas ruas de São Paulo mais de 10.000 manifestantes na primeira manifestação organizada pela sociedade civil que sabia o que queria: o fim do lulopetismo, o término da corrupção, cadeia para os ladrões e afastamento de Maduros e Evos que criaram o Foro de São Paulo. Ou o que o mantém.

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Diz-se que uma CPI só se sabe como começa, nunca como termina. Deixou de ser verdade. Sabemos como começa. E sabemos que vitais do rego e marcos maias acabam por dominá-las e submetê-las aos interesses dos comandantes maiores.

Em 1983, o risco era muito maior. O desafio, sem comparações. A oposição à vontade popular se apoiava em baionetas. Se então os militares acreditavam que o “milagre brasileiro” seria suficiente para mantê-los no poder, hoje são os militontos que ainda creem que dão ordens às ruas.

O comício de 200 pessoas em Abreu e Lima em 1983 não era o início do fim da ditadura. Era o fim.

Ontem, 10.000 manifestantes (longe de urnas e sem horizonte eleitoral próximo) não tinham como palavra de ordem a “reforma” da casa que habitamos. O que se quer é a derrubada.

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“É só o começo!”.

Não adianta o PT ou imbecis como Bolsonaro tentarem assustar-nos com um passado que NÓS colocamos no lixo da história. Nossas armas são outras. Decência e ética, por exemplo.

A última manifestação a favor das Diretas Já se deu em 16 de abril de 1984, na maior manifestação pública da história do Brasil. Mais de um milhão e oitocentos mil manifestantes. Que começaram com 200. Em Abreu e Lima.

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