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Lula não vê diferenças entre perseguido político e ladrão

Em 2010, o então presidente não viu diferenças entre os dissidentes presos em Havana e os bandidos encarcerados em São Paulo

Por Augusto Nunes 15 jul 2017, 16h04

Em fevereiro de 2010, o preso político cubano Orlando Zapata Tamayo acabara de morrer numa cadeia em Havana, depois de 85 dias em greve de fome, quando o ainda presidente Lula baixou na ilha-presídio decidido a bajular os irmãos Castro e atacar os opositores da ditadura comunista. “Greve de fome não pode ser utilizada como um pretexto de direitos humanos para libertar pessoas”, ensinou o visitante que, nos tempos de líder metalúrgico e informante da polícia política do regime militar, brincava de grevista faminto no DOPS chefiado pelo amigo Romeu Tuma. “Imagine se todos os presos em São Paulo entrassem em greve de fome e pedissem libertação”.

Para Lula, não havia quaisquer diferenças entre os dissidentes que lutavam pela liberdade e os ladrões que povoam o sistema carcerário paulista. Passados sete anos e meio, o o ex-presidente foi condenado a nove anos e meio de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. O farsante que debochou dos bravos democratas de Cuba ficou ainda mais parecido com os bandidos comuns encarcerados em São Paulo. Mas continua caprichando no papel de perseguido político. Haja cinismo.

No mesmo palavrório em Havana, Lula explicou por que se recusara a interceder pela pela libertação de vinte presos políticos de verdade: “Temos de respeitar a determinação da Justiça e do governo cubano, de prender as pessoas em função da lei de Cuba, assim como quero que respeitem o Brasil”. O velho amigo Raúl Castro, portanto, está proibido pelo próprio Lula de solidarizar-se com o companheiro condenado. Precisa respeitar a Justiça brasileira, que se limitou a cumprir seu dever e punir na forma da lei o ex-presidente que se tornou um fora-da-lei.

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