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Imagens em Movimento: Time lapse, uma câmera lenta às avessas

SYLVIO DO AMARAL ROCHA As paisagens estonteantes deixaram de ser restritas às grandes produções. Quem assistiu a Baraka, de Ron Fricke (ou a algum filme da trilogia Qatsi) e viu a beleza da natureza exibida em mutação constante, deve ter se perguntado como aquelas imagens foram feitas. A dificuldade técnica realmente era enorme: câmeras pesadas, película e […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 05h27 - Publicado em 7 set 2013, 09h23

SYLVIO DO AMARAL ROCHA

As paisagens estonteantes deixaram de ser restritas às grandes produções. Quem assistiu a Baraka, de Ron Fricke (ou a algum filme da trilogia Qatsi) e viu a beleza da natureza exibida em mutação constante, deve ter se perguntado como aquelas imagens foram feitas. A dificuldade técnica realmente era enorme: câmeras pesadas, película e muito dinheiro. Hoje, graças aos equipamentos pequenos, baratos e de fácil manuseio, a técnica é dominada por um número bem maior de pessoas.

Time lapse é a câmera lenta ao contrário. A paisagem é filmada durante um dia inteiro, ininterruptamente. Na hora de exibir, aquelas horas são condensadas num só minuto. Com câmeras fotográficas, o resultado é semelhante – embora o caminho seja diferente. Em vez de filmar sem parar, as fotografias são tiradas em intervalos regulares. Transportadas para um programa de edição, essas imagens são colocadas em ordem cronológica, passando a impressão de movimento (ao escolher o tempo de exibição de cada fotografia, o resultado é o mesmo).

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A resolução das câmeras fotográficas é quase sempre melhor que as de cinema e o custo, bem mais acessível. Esses trunfos fizeram com que os time lapse proliferassem pelas redes sociais. Um mais belo que o outro, eles têm detalhes e movimentos cada vez mais sofisticados: o dia vira noite em segundos, as nuvens formam esculturas que se dissolvem, estrelas cadentes riscam o céu.

No cinema, o time lapse é usado com variados objetivos: permite efeitos dramáticos em filmes de ficção, consegue transmitir as sensações do personagem ou evidenciar a passagem do tempo. Nos documentários, normalmente tem efeito visual ou reflexivo (possibilitam ao espectador alguns minutos para sentir o que acabou de ser apresentado).

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Os time lapse são tão poderosos que conseguem maravilhar mesmo sem qualquer intuito  narrativo. Um exemplo é este vídeo. Coloque a tela cheia, aumente o som e  mergulhe em três minutos de puro encantamento.

[vimeo 48544219 w=460 h=258]

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