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Fernando Coelho: Dá tempo para privatizar a Eletrobras em 2018

Entre outros assuntos, foram abordados temas como a Eletrobras, privatizações, crise política e econômica e as eleições do próximo ano

Por Branca Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 20h43 - Publicado em 3 out 2017, 15h17

O convidado do Roda Viva desta segunda-feira foi Fernando Coelho Filho, ministro de Minas e Energia. Eleito três vezes deputado federal, assumiu a pasta em maio de 2016, depois do impeachment de Dilma Rousseff. Entre outros assuntos, foram abordados temas como a Eletrobras, privatizações, crise política e econômica e as eleições do próximo ano. Confira trechos da entrevista:

“Com a privatização da Eletrobras nossa expectativa é diluir a participação da União na empresa e melhorar os serviços prestados à população. Ainda temos tempo para privatizar até o fim de 2018, durante o governo Temer. Esperamos que a União, que hoje tem cerca de 60% da empresa, tenha menos de 50%, mas ganhe muito mais”.

“Não podemos deixar que, enquanto todas as empresas do setor elétrico dão lucro, a Eletrobras dê prejuízo. Mas a União continuará tendo uma participação forte no capital da estatal”.

“Nunca fui do setor elétrico e acho que justamente por isso estamos conseguido avanços importantes no ministério. Não cheguei com nenhuma ideia pré-concebida e recrutei profissionais renomados para me ajudar. Os 10 anos como deputado federal, que completo no Congresso este ano, também me deram bastante experiência”.

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“Em 2015, o governo vendeu duas usinas, que foram compradas por chineses, mas ninguém acusou o PT de estar privatizando um rio. Ninguém privatiza rio no Brasil, porque ele é um bem da União”.

“A opção pelas hidrelétricas não foi tomada por este governo, mas há muito tempo. Para se questionar isso é preciso uma discussão mais profunda sobre a matriz energética do país”.

“Como ministro de Minas e Energia não posso acreditar que empresas da magnitude da Vale tenham agido de má fé no caso do rompimento da barragem em Mariana. Se houve negligência por parte dos funcionários da Samarco, eles serão punidos, porque está na Lei. E, se as empresas tiveram responsabilidade nisso, também serão punidas”.

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“A Renca foi criada em 1984 como reserva mineral — e não ambiental — para ser explorada por uma empresa estatal no futuro. Nosso objetivo agora era conceder licenças para empresas privadas explorarem a área sem interferir nas reservas ambientais. Acreditávamos que, através das exploração legal conseguiríamos coibir a exploração ilegal que existe lá dentro. Mas houve uma falha de comunicação muito grande”.

“O país que nascerá da Lava Jato será completamente diferente. Teremos um eleitor muito mais participativo, bem informado. Acredito que muita coisa vai mudar até outubro do ano que vem. É impossível prever o cenário das eleições de 2018”.

A bancada de entrevistadores reuniu Elena Landau (economista, advogada e ex-presidente do conselho da Eletrobras), Luiz Carlos Mendonça de Barros (economista, ex-presidente do BNDES e ex-ministro das Comunicações), Luiz Pinguelli Rosa (professor de Planejamento Energético da Universidade federal do Rio de Janeiro) e Maria Cristina Frias (editora da Coluna Mercado Aberto da Folha). Com desenhos em tempo real do cartunista Paulo Caruso, o programa foi transmitido ao vivo pela TV Cultura.

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