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Por Coluna
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Eliziário Goulart Rocha: Viva alma inocenta

Lula, como sempre, caprichou na pose de vítima das elites, o homem providencial a escandir a prosa dos injustiçados. É o que lhe resta

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 20h54 - Publicado em 10 Maio 2017, 23h03

O primeiro encontro entre Luiz Inácio Lula da Silva e o juiz Sérgio Moro foi o que se esperava que fosse: um exercício de paciência do condutor da Lava Jato e um exercício da cara de pau do ex-presidente. Nada de novo, o enrolador vocacional apenas reafirmou que não sabia o que todo brasileiro que quer saber sempre soube que ele sabia. O palavrório de palanque proferido durante o interrogatório de cinco horas foi capaz de convencer somente forasteiros de longínquas paragens, visitantes alienígenas e nativos alienados. A viva alma mais honesta do Brasil em todos os tempos declarou-se inocenta, o que vale tanto quanto uma cédula de três reais.

Enquanto ainda acalenta o sonho de se livrar das grades e voltar ao poder para mandar prender juízes e jornalistas que não integram o time dos amestrados, Lula, como sempre, caprichou na pose de vítima das elites, o homem providencial a escandir a prosa dos injustiçados. É o que lhe resta. É o que seguirá fazendo. Até quem luta bravamente para seguir não sabendo o que sabe sobre o homem que nada sabe tem seus limites. A claque alugada míngua a olhos vistos.

Réu em outras quatro ações penais, Lula nem terá de se preparar para futuros depoimentos, basta repetir a estratégia da negação eterna, enquanto a trupe de advogados faz de tudo para postergar e, quando não dá, tentar tirar o juiz do sério e causar alguma sensação nas ruas. Imagina que, quanto mais a situação se arrastar, melhor. Talvez. Mas talvez a redução gradual dos que ainda fingem não saber o que sabem sobre o homem que nada sabe venha a se converter em tremendo gol contra. Nada, é claro, que revogue a platitude da viva alma inocenta.

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