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Eliziário Goulart Rocha: Um delator seletivo e malandrinho

Ao depor sobre as conversas com Lula e Dilma, Joesley Batista usou de malandragem de colegial para tentar livrar o chefão do bando

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 20h50 - Publicado em 1 jul 2017, 06h58

Pressionado pelo Brasil que presta a entregar os membros mais graúdos da quadrilha que assaltou os cofres públicos durante mais de uma década — em vez de fingir que a corrupção no Brasil se resume a Michel Temer e Aécio Neves –, Joesley Safadão insiste em bancar o esperto. O beneficiário da delação mais premiada da história segue tirando onda da cara dos brasileiros.

Ao depor sobre as conversas com Lula e Dilma, conforme áudios revelados por VEJA, usou de malandragem de colegial para tentar livrar o chefão do bando. O primeiro-açougueiro da República admitiu ter se encontrado com ambos para falar das contas de 300 milhões no exterior, comprometeu Dilma, mas tergiversou – como diria a própria – quando abordou o conteúdo do papo com Lula: “O Lula não estava me pedindo dinheiro nem nada”, começa a ladainha. “Eu fui lá porque eu estava preocupado com essa história da conta dele, de estar gastando dinheiro dele, supostamente, se fosse dele mesmo”, emenda o espertalhão, caprichando nos “supostamente” e “se fosse dele mesmo”, e informando que depositou “300 milhões e tantos” em contas no exterior sem saber quem seria o dono do dinheiro. “Enfim, ele se encostou para trás, olhou bem para mim, ficou calado, não falou nada”, cravou o bilionário samaritano, sempre disposto a despejar fortunas em contas de destinatários ocultos.

O Brasil decente ainda espera que Joesley conte tudo que sabe sobre o chefe da quadrilha. Como é improvável que o mercador que caiu na vida a esta altura tome vergonha na cara, cabe ao Ministério Público enquadrá-lo com energia. Se não vai por vergonha, que seja por medo das algemas.

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