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Eliziário Goulart Rocha: O exterminador sem futuro

Lula, em seus delírios de imperador do pântano, coloca entre suas prioridades na sonhada volta ao poder justamente o fim da liberdade de expressão.

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 20h47 - Publicado em 16 ago 2017, 19h07

Riscos de linchamento moral nas redes sociais à parte, todos os brasileiros são livres para expressar sua opinião. Em uma democracia, pensamentos divergentes não são apenas permitidos, mas altamente desejáveis. Redes sociais abrigam pessoas de diferentes classes econômicas, níveis culturais, regiões, credos, etnias e estilos de vida. É natural, portanto, que as opiniões colidam e nem sempre se pautem pela lógica, pelo bom senso e pela compostura.

Mas, quando se trata de gente muito bem informada – sobretudo jornalistas –, espera-se um discernimento acima da média. Pessoas assim não podem alegar falta de informação para embarcar em papo furado de empresários malandros e políticos enrolões. Cair na conversa mole da viva alma muito viva é como acreditar no patriotismo de esleys safadões. Neste caso, quem sobe voluntariamente a bordo de uma canoa afundada por excesso de safadeza está consciente do que faz.

Jornalista defendendo com fervor um homem com vários processos por corrupção nas costas já soa bastante estranho. Mas o que torna tal atitude um ato da mais absoluta sandice é o fato de que o personagem em questão, ainda em seus delírios de imperador do pântano, coloca entre suas prioridades na sonhada volta ao poder justamente o extermínio da liberdade de expressão.

Em discurso na faculdade de direito da UFRJ no último fim de semana, Lula retomou um de seus temas prediletos: calar a imprensa. “Eu errei quando não fizemos a regulação da mídia. Eles têm que saber que têm que trabalhar muito para não deixar eu voltar a ser candidato. Se eu for candidato, eu vou ganhar e vou fazer a regulação da mídia”, ameaçou o exterminador sem futuro. “Não vou morrer até voltar a governar com vocês este país”, exaltou-se o homem sempre embriagado de poder.

“Eles”, no caso, são todos os jornalistas que não se curvaram à seita, nem estão a soldo de projetos pessoais de poder. Para estes, censura e perseguição. Para a mídia amestrada, verbas e cargos. Talvez alguns sejam apenas ingênuos, mas ingenuidade está longe de ser virtude neste ofício.

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