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Eliziário Goulart Rocha: O advogado tem a cara do cliente

A estratégia de provocar o magistrado, além de velha, invariavelmente acaba por configurar mais uma evidência de culpa

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 20h53 - Publicado em 17 Maio 2017, 13h59

Advogado de defesa do ex-presidente senhor Luís Inácio, Cristiano Zanin roubou a cena durante o depoimento da viva alma mais honesta do país ao juiz que conduz os processos da Operação Lava Jato. Se pretendia aparecer mais do que Lula e Sérgio Moro, Zanin atingiu seu objetivo. Ocorre que, para o bem e para o mal, advogados não podem ofuscar os clientes, não importa do que eles sejam acusados. Quando isso acontece, o cliente deveria abrir o olho. Cada interrupção arrogante do verborrágico causídico contribuiu apenas para o acusado parecer ainda mais culpado do que já é.

A estratégia de provocar o magistrado, além de velha, inócua e sob todos os aspectos inadequada, antes de ajudar nos procedimentos da defesa, invariavelmente acaba por configurar mais uma evidência de culpa. Moro por certo tem seus inúmeros defeitos, como qualquer um de nós, mas, também por certo, tem entre suas principais virtudes a paciência, predicado indispensável para juízes em geral, embora nem sempre esteja presente nos integrantes do Supremo Tribunal Federal, costumeiros protagonistas de descontroles, bate-bocas, bravatas e proselitismos de toda ordem.

Consta que amigos têm aconselhado Lula a se livrar de Zanin, mas é improvável que isso se concretize, porque a arrogância do advogado combina perfeitamente com a soberba do cliente. Neste aspecto, foram feitos um para o outro. Identificam-se e se merecem. Portanto, tendem a morrer abraçados.

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