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Eliziário Goulart Rocha: Discurseiro desrespeitoso

Desde o falecimento de Marisa Letícia, Lula não tem perdido chance de usar o nome dela para fazer proselitismo de boteco

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 20h54 - Publicado em 14 Maio 2017, 06h33
O ator canadense Diego Klattenhoff interpreta o agente do FBI Donald Ressler na série Black List (Reprodução/Reprodução)

A imagem acima registra uma fala do agente do FBI Donald Ressler, personagem interpretado pelo ator canadense Diego Klattenhoff na série Black List. Poderia ser de outras séries e de incontáveis filmes, pois usar a esposa (ou o amigo, ou o colega de trabalho, ou o vizinho e demais variações) como bode expiatório depois que a pessoa já não tem mais como se defender é tema recorrente da ficção, tanto quando da vida real. Nenhum brasileiro decente engoliu o despudor do ex-presidente Lula ao adotar o abjeto expediente.

Desde o falecimento da ex-primeira-dama Marisa Letícia, o discurseiro compulsivo não tem perdido chance de usar o nome dela para fazer proselitismo de boteco destinado a impulsionar a candidatura à Presidência que ele ainda pretende empreender, caso consiga escapar do camburão. Começou já nos atos fúnebres, quando aproveitou para bravatear sobre o cadáver da esposa, e seguiu nos tempos seguintes, tentando atribuir a morte dela às investigações da Lava Jato, entre outras asnices. Na tentativa de se livrar das muitas explicações que deve à Justiça e ao povo, o homem que sonha em prender todos os juízes e jornalistas não amestrados usou mais uma vez, e com a cara mais deslavada do mundo, o recurso de atribuir responsabilidades à companheira de vida e de luta por mais de 40 anos.

Apesar de todas as evidências escancaradas, os ainda seguidores do homem que nada sabe fingem achar que são as pessoas que enxergam a verdade que maculam a memória da ex-primeira-dama. Deveriam é cobrar do idolatrado chefe de quadrilha mais respeito à memória de quem tanto fez por ele. Os filhos do casal deveriam ser os primeiros a fazê-lo, caso não tivessem herdado o oportunismo político-pecuniário do pai. Ou o fazem e ele não dá bola. Não importam seus possíveis pecados ou crimes, Marisa Letícia está morta, deixem-na descansar em paz. Caso o marido, que segue vivo, e é muito vivo, tivesse um pingo de vergonha na cara, e um mínimo de amor pela parceira leal e dedicada a ele e a seus propósitos, arriscaria até se comprometer ainda mais no processo para poupar sua memória. Como não tem, Marisa Letícia segue, tristemente, insepulta.

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