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Depois de esconder o namoro, o PT agora jura que não conhece as Farc nem de vista

PUBLICADO EM 19 DE AGOSTO DE 2010 “Nunca houve participação das Farc no Foro”, mentiu em Buenos Aires o companheiro José Eduardo Cardozo, conselheiro da campanha de Dilma Rousseff, escort da candidata em passeios internacionais, secretário-geral do partido e representante da sucursal brasileira do Foro de São Paulo ─ um dos codinomes da Irmandade dos […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 14h29 - Publicado em 19 ago 2010, 19h58

PUBLICADO EM 19 DE AGOSTO DE 2010

“Nunca houve participação das Farc no Foro”, mentiu em Buenos Aires o companheiro José Eduardo Cardozo, conselheiro da campanha de Dilma Rousseff, escort da candidata em passeios internacionais, secretário-geral do partido e representante da sucursal brasileira do Foro de São Paulo ─ um dos codinomes da Irmandade dos Órfãos do Muro de Berlim. Até agora, Cardozo vinha agredindo a verdade sem tanta ferocidade: só fazia de conta que as FARC e o PT nunca passaram do flerte ao namoro. Nesta quarta-feira, na discurseira de abertura da 16ª edição do Foro, perdeu a vergonha de vez. E afirmou que os velhos parceiros não se conhecem nem de vista.

Em 2008, ao chorar a morte do amigo Raúl Reyes, o presidente venezuelano Hugo Chávez contou onde e quando conhecera o n° 2 das Farc, único guerrilheiro da história a morrer de pijama: “no Foro de São Paulo, em 1995″, diz aos 3m19 do vídeo que ilustra o post. Centenas de gravações semelhantes atestam que as Farc andam de mãos dadas com o resto da irmandade desde os tempos em que o Foro ainda era só um brilho no olhar de Fidel Castro. Em nome da turma, Cardozo nega o colosso de provas. Sem ficar ruborizado.

No começo do ano, ao anunciar que desistira da candidatura à reeleição, o deputado federal em fim de mandato insinuou que só retomaria a carreira parlamentar se o Congresso mudasse. Pela cara de coroinha que nunca bebeu o vinho da missa, imaginou-se que o companheiro estava incomodado com a falta de seriedade dos colegas. Pelas mentiras que anda contando, pode-se deduzir que resolveu mudar de rumo por achar o Congresso sério demais.

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Cardozo já foi apresentado como um indício de que havia gente ética no PT pós-mensalão. Hoje é só mais uma evidência de que a Era Lula transformou o sistemático assassinato da verdade em instrumento de ação política.

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