Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Augusto Nunes Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Coluna
Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

A limpeza dos porões precede o parto de uma República de verdade

O que está morrendo é o Brasil da roubalheira impune, da gatunagem a céu aberto, do cinismo repulsivo

Por Augusto Nunes Atualizado em 24 Maio 2017, 03h20 - Publicado em 19 Maio 2017, 22h14

Em 1954, o suicídio físico de Getúlio Vargas fez com que o presidente morto continuasse politicamente vivo por pelo menos mais dez anos, ao longo dos quais seguiu influenciando fortemente o comportamento de boa parte do eleitorado brasileiro. Neste outono de 2017, o suicídio moral de Michel Temer e Aécio Neves, consumado pela divulgação das conversas com os comparsas Joesley e Wesley Batista, reduziu a zumbis da política o ainda presidente da República e o já ex-presidente do PSDB. Graças a cenas de cafajestagem explícita protagonizadas em companhia dos donos da JBS — dois açougueiros especializados no esquartejamento da lei —, Temer e Aécio logo estarão arrastando correntes nos porões onde gemem ou uivam Lula e seus quadrilheiros.

É sempre chocante a contemplação da face escura de gente que governou, por pouco não governou ou ainda governa a Nação. Mas quem não tem bandidos de estimação também não tem motivos para acreditar que o Brasil não tem jeito. O que está morrendo é o país da roubalheira impune, da gatunagem a céu aberto, do cinismo abjeto — essa obscenidade que Lula concebeu, o PT e seus asseclas alugados amamentaram, e que teria durado muitos anos mais se a Lava Jato não lhe abreviasse a existência.

A República está acabando?, perguntam-se neste momento milhões de brasileiros indignados com tanta ladroagem. Resposta certa: está nascendo uma República que merece ser assim denominada. É verdade que as dores do parto poderiam ser menos agudas, mas não tenham dúvida: a nação redesenhada pelo desfecho da grande crise será muito mais robusta e saudável do que a velharia a caminho do jazigo.

Como no Brasil arrasado por 13 anos de hegemonia lulopetista até tragédias têm seu lado divertido, é impossível não gargalhar ante a reação dos devotos de Lula às gravações produzidas pelos irmãos Batista. A seita que celebra missas negras agora acredita em revelações feitas por delatores premiados e, quem diria?, subscreve as denúncias veiculadas pela imprensa. A confiança do rebanho de fiéis no noticiário da mídia golpista é coisa passageira. Será revogada quando Joesley e Wesley contarem tudo o que fizeram com a bênção militante, orçada em muitos milhões de dólares, do chefão do maior esquema corrupto de todos os tempos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.