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Por Filipe Vilicic
Crônicas do mundo tecnológico e ultraconectado de hoje. Por Filipe Vilicic, autor de 'O Clube dos Youtubers' e de 'O Clique de 1 Bilhão de Dólares'.
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Como o Facebook atuou nas inundações que assolaram o Nordeste

A rede social acionou sua ferramenta Safety Check, pela qual pessoas podem avisar se estão bem e ainda pedir e oferecer ajuda. Deu certo?

Por Filipe Vilicic Atualizado em 9 jun 2017, 12h18 - Publicado em 9 jun 2017, 12h00

O Facebook tem amadurecido como empresa, como marca e como uma plataforma de comunicação; numa afirmação que logo (e é promessa) será tema deste blog. Um dos reflexos desse crescimento é a ferramenta de Safety Check, que estreou em 2014 durante um tufão nas Filipinas. De início, o recurso servia a um único propósito, para que pessoas pudessem, durante um desastre, avisar a amigos de que estavam bem. Em novembro de 2015, por exemplo, durante os ataques terroristas em Paris, 4 milhões de indivíduos utilizaram o artifício para informar de que estavam seguros. Um ano depois, em 2016, o Facebook passou a permitir que a própria comunidade do site pudesse solicitar a ativação do Safety Check – antes só acionado pela companhia, quando esta julgava ser necessário –, em casos de calamidades. Desde então, isso ocorreu 24 vezes. Além disso, em fevereiro deste ano, a ferramenta também ganhou uma atualização: passou a permitir que pessoas pedissem e solicitassem ajuda (confira no link). Em 28 de maio último, às 8h19 da manhã, o Safety Check foi acionado no Brasil.

O motivo de usuários brasileiros terem requisitado essa medida: as chuvas que assolaram o Nordeste, principalmente os estados de Alagoas e Pernambuco. Segundo informações passadas pelo Facebook com exclusividade a esta coluna, desde então foram registradas 8 000 solicitações de auxílio ou apoio, como pedidos de doação de alimentos. Como exemplo, surgiram 2 200 ofertas de roupas para quem precisasse destas, 880 de comida e 360 de abrigo.

Disse Bruno Magrani, diretor de políticas públicas do Facebook Brasil: “Estamos empenhados em contribuir para a construção de comunidades mais seguras e solidárias. Ficamos felizes que nossas ferramentas tenham ajudado as pessoas afetadas pelas fortes chuvas do Nordeste a pedir e oferecer ajuda neste momento difícil”.

Recursos como o Safety Check evidenciam o empenho de tornar o Facebook algo mais do que um espaço por onde se proliferam fofocas, fake news e lives de conteúdo violento ou, digamos, questionável (ou seja, em parte, um reflexo do lado maldoso do ser humano). Um esforço que tem tido resultados entusiasmantes. Justamente por ser simplista demais reduzir essa plataforma, frequentada por quase 2 bilhões de pessoas, a fofocas, fake news e lives bizarros; assim como seria equivocado traduzi-la tão-somente por seu lado positivo, como pela forma como estreitou contatos entre indivíduos que, em muitas situações, nem se encontrariam nesse mundão se fosse por outra forma.

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Contudo, também é preciso refletir sobre o Safety Check. Sim, ele é útil. Assim como (aí está o “porém”) exibe o risco de alimentar dois riscos: 1º a exposição da privacidade dos usuários, o que pode comprometer, inclusive, a segurança pessoal; 2º em casos de ataques terroristas, em especial, muitas vezes isso pode dar cartaz aos terroristas e, no fim, sem querer, promover o medo e o terror, pela internet. O importante, como sempre, é trabalhar para que o aspecto positivo da novidade predomine, ao mesmo tempo em que os efeitos negativos sejam contidos.

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