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Por Filipe Vilicic
Crônicas do mundo tecnológico e ultraconectado de hoje. Por Filipe Vilicic, autor de 'O Clube dos Youtubers' e de 'O Clique de 1 Bilhão de Dólares'.
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As startups brasileiras que podem ganhar US$ 100 mil da Microsoft

O vencedor global do campeonato promovido pela gigante americana também irá premiar com mentoria do CEO Satya Nadella. Confira os finalistas nacionais

Por Filipe Vilicic Atualizado em 30 jul 2020, 20h56 - Publicado em 25 abr 2017, 11h43

Desde 2003 a Microsoft promove uma competição que se tornou referencial – principalmente, de esperança para encontrar um caminho para o sucesso – no universo das startups. O Imagine Cup seleciona estudantes que queiram fundar um negócio inovador na área de tecnologia. Para chegar à final, os projetos são selecionados em disputas nacionais. Nesta semana, a Microsoft anunciará os 15 finalistas brasileiros, que disputarão pela vaga no mundial. Este blog antecipa quem são eles:

Team Bridge
O que faz: um game que pode ser jogado por pessoas com sérias limitações motoras
De onde é: São Paulo

Vibeye
O que faz: um app voltado a ajudar na locomoção de pessoas com deficiências visuais
De onde é: Ceará

UpFish
O que faz: software que monitora a produção em pesqueiros
De onde é: São Paulo

BubuDigital
O que faz: fabrica uma chupeta que monitora a saúde de bebês, por meio de sensores de temperatura e umidade
De onde é: Paraíba

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Dreampper
O que faz: uma nova rede social
De onde é: São Paulo

Appoint
O que faz: plataforma que conecta clientes com serviços de entretenimento que exigem agendamento antecipado (teatro, campos de futebol, paintball…)
De onde é: Minas Gerais

Crown Brawl
O que faz: jogo no qual desafiantes disputam entre si, em batalhas no formato de arenas
De onde é: Piauí

Ensina.ai
O que faz: serviço de ensino à distância para alunos com baixo poder aquisitivo
De onde é: Pernambuco

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M.O.A.C.I.
O que faz: gadget que monitora o consumo caseiro de energia elétrica
De onde é: Ceará

Apollo
O que faz: aplicativo para aprender a cozinhar
De onde é: São Paulo

Cod.cad
O que faz: ensino à distância de programação
De onde é: Ceará

Colec.te
O que faz: separador automático de lixo
De onde é: Pernambuco

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Mete a colher
O que faz: serviço digital de auxílio a mulheres que procuram sair de relacionamentos amorosos que consideram abusivos (oferece, inclusive, auxílio jurídico e apoio para se inserir no mercado de trabalho)
De onde é: Pernambuco

SapiEns
O que faz: aplicativo que permite desligar dispositivos eletrônicos à distância, para economizar energia
De onde é: Rio Grande do Sul

TeamEXCare
O que faz: um app que gerencia atividades cotidianas de idosos
De onde é: São Paulo

Os projetos nacionais – os quinze finalistas se destacaram entre 199 inscritos – selecionados irão para a final da competição, a ser realizada na cidade de Seattle, nos Estados Unidos, na região onde está a sede da companhia. Na última etapa, a peleja será entre 60 times de todo o mundo. O vencedor levará os 100 000 dólares, auxílio para concretizar e capitalizar seu projeto e a mentoria de Satya Nadella, CEO da empresa.

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Nos últimos anos, as iniciativas brasileiras têm se destacado no Imagine Cup, tida internacionalmente como um dos maiores prêmios ligados à computação. É mais uma prova de que, apesar do cenário na maioria das vezes não-favorável, os empreendedores do país têm mandado bem na área de tecnologia.

Em entrevista recente que fiz com Michel Krieger, o Mike, paulistano que cofundou a rede social Instagram – vendida ao Facebook por 1 bilhão de dólares em 2012 –, ele analisou bem as condições que têm permitido esse aumento da relevância do Brasil nesse cenário: “Começaram a aparecer investidores dispostos a apostar em negócios iniciantes, de alto-risco”. Há poucos anos, havia no Brasil uma (quase) regra de que só valia a pena colocar dinheiro em empresas de sucesso garantido. Uma lógica completamente oposta, por exemplo, à que impera no Vale do Silício; e foi por contar com indivíduos dispostos a arriscar, a errar, a se reinventar, que o maior hub de inovação do planeta, na Califórnia, deu tão certo. No Brasil, o ambiente começa a ter ares mais promissores não por melhoras na economia (que está péssima, todos sabemos), ou por intromissão do governo (do qual nunca se espera muito nessa área). Mas, sim, pela ação de investidores como Krieger, que tem auxiliado seus pares a – no português mais simples – se dar bem.

Confira dois vídeos de projetos brasileiros que competem no Imagine Cup:

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