Após denúncia formal, Facebook tira algumas das páginas de bandidos no site – Instagram, WhatsApp e YouTube, não
Neste blog, tenho acompanhado de perto a repercussão de reportagem de VEJA que provou, com exposição de casos (saindo do achismo), como criminosos utilizam populares redes sociais e aplicativos de mensagens para a prática de atos ilícitos. Confira exemplos: aqui, aqui, aqui e aqui. Na última quinta-feira (16), a repórter Talissa Monteiro checou se Facebook, WhatsApp […]
Neste blog, tenho acompanhado de perto a repercussão de reportagem de VEJA que provou, com exposição de casos (saindo do achismo), como criminosos utilizam populares redes sociais e aplicativos de mensagens para a prática de atos ilícitos. Confira exemplos: aqui, aqui, aqui e aqui. Na última quinta-feira (16), a repórter Talissa Monteiro checou se Facebook, WhatsApp e YouTube haviam tomado providências para desativar os perfis e grupos destacados na matéria. Nada havia ocorrido com os que utilizam essas plataformas para cometer crimes (confira no link). No mesmo dia, a reportagem denunciou formalmente as páginas a esses sites e aplicativos. Confira um balanço do que ocorreu com:
– um perfil que vendia notas falsas de dinheiro no Facebook: após uma primeira denúncia, o Facebook alegou que o usuário não violava políticas internas do site. Em sequência, a análise da empresa americana foi avaliada como “ruim” pela reportagem, por meio do perfil que fez a queixa, com a inclusão de um comentário explicando a prática do crime online. Após essa nova colocação, o Facebook retirou a conta do site;
– outro de um traficante de drogas: junto com esta denúncia, a reportagem enviou uma cópia de mensagens do usuário comercializando ecstasy, e o Facebook o excluiu no mesmo dia;
– contudo, grupos utilizados como mercados de produtos ilegais, a exemplo do ELITE VEICULOS (onde se constatou a comercialização de carros roubados e armas sem documentação) e o Feira do Rolo, não foram derrubados; em mensagem, o Facebook justificou que não identificou atitudes que violassem suas políticas de uso;
– no Instagram, denunciou-se uma conta (@acidosonline.lp) que oferecia drogas; apesar de o app não ter retornado formalmente à queixa, o perfil foi deletado;
– No Youtube, o alvo foi um cadastrado que se nomeia como Marcelo Aguiar, responsável pela publicação de vídeos com cardápios de LSD e ecstasy, com indicações de como comprá-los. Não houve resposta do site à denúncia, e o perfil continua ativo;
– No WhatsApp, que em resposta à reportagem de VEJA garantiu que deletava contas que cometessem crimes, denunciou-se uma série de usuários e grupos que comercializam drogas e armas ilegais; não houve resposta às queixas, e os perfis ainda continuam a funcionar.
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