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Por que a Alemanha proibiu um site de extrema esquerda

Algumas postagens convocavam os seguidores da página a sabotar instalações militares

Por Diogo Schelp Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 set 2017, 15h01

O Ministério do Interior da Alemanha ordenou o fechamento de um site de extrema esquerda cujos textos faziam apologia ao crime. Segundo reportagem da revista Der Spiegel, no site linksunten.indymedia.org, agora fora do ar, era possível ler frases como esta: “Convocamos à realização de sabotagem de todos os tipos de equipamentos militares e de toda a produção para militares.”

Alguns frequentadores do site também admitiam, em postagens, ter cometido crimes como incendiar carros de polícia, depredar agências bancárias e espancar neonazistas. A polícia alemã fez buscas em quatro apartamentos, dois carros e um centro cultural autônomo na cidade de Freiburg, no sul do país.

A advogada de um dos responsáveis pelo site disse que a ação era uma violação dos direitos do seu cliente, e uma violação das liberdades de imprensa e de expressão. A organização Repórteres sem Fronteiras também considerou a medida um ataque à liberdade de imprensa.

O governo alemão já proibiu, no ano passado, um site de neonazista por motivos semelhantes. Na Alemanha, as leis proíbem a propaganda e os símbolos nazistas.

O histórico de violência de extrema direita no país é conhecido, mas a extrema esquerda também já fez das suas. Nas décadas de 70 e 80, grupos terroristas de esquerda como a Fração do Exército Vermelho realizaram sequestros, assaltos a banco, assassinatos e atentados a bomba. 

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Em julho deste ano, grupos radicais de esquerda realizaram protestos violentos em Hamburgo, durante um encontro do G20, reunião dos 20 países mais ricos do mundo.

A decisão está sendo criticada porque os textos que mais incitam à violência no site foram escritos por frequentadores do site, e não por sua equipe. Se esse critério fosse usado no Brasil, vários sites dirigidos aos públicos radicais de esquerda e direita teriam de ser fechados.

E você, leitor, o que pensa disso? Responda à enquete abaixo.

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